Bem-estar emocional, desenvolvimento pessoal, motivação...
Bem-estar emocional, desenvolvimento pessoal, motivação...
"A hipnose e a hipnoterapia estão a ser utilizadas de modo crescente para tratar a dor e as perturbações físicas que têm uma componente psicológica. Estas técnicas podem promover a relaxação, fazendo, consequentemente, com que a ansiedade e a tensão se reduzam.
Por exemplo, a hipnose e a hipnoterapia pode ajudar as pessoas com cancro que, além da dor, têm ansiedade ou depressão."
in Manual Merck de Saúde para a Família
(ver artigo)
A Hipnose Clínica pode ser utilizada para melhorar, ultrapassar ou controlar certos problemas ou situações, tais como:
.Relaxamento - situações de stress, ansiedade....
.Ansiedade de performance - desportiva, profissional...
.Ataques de pânico
"Ensaios de controlo aleatórios apresentaram provas convincentes
de que terapias como a hipnose e outras técnicas
de relaxamento podem aliviar a ansiedade,
perturbações de pânico e insónias."
Organização Mundial de Saúde - 16th May 2002
A hipnose como adjunta aos tratamentos cognitivo-comportamentais é provavelmente eficaz para incrementar a sua eficácia em problemas de ansiedade, obesidade, insónia, dor e hipertensão.
(Schoenberger, 2000)
.Assertividade - treino para a assertividade
"A hipnoterapia pode ser uma uma forma eficaz de intervenção, especialmente em combinação com outras técnicas de treino para a assertividade"
Susan D. Devoge, Ph.D.
Paper presented at the Annual Meeting of the
American Psychological Association
(San Francisco, California, August 1977)
.Medos e fobias - de animais, de voar, ...
"Spiegel, Frischholz, Maruffi e Spiegel (1981) realizaram um estudo com 178 pacientes com fobia de voar que foram tratados mediante uma única sessão de treinamento hipnótico (...) após o seguimento de seis, dez e 18 meses, 52% da amostra manifestava algum grau de controle sobre o medo.
Um estudo controlado, porém de caso único é apresentado por Mellinger (1992). Este autor comprova a eficácia da hipnose (utilizando-a como complemento a outras técnicas) no tratamento dos problemas agorafóbicos de uma pessoa que também apresenta medo de voar.
Mellinger refere que a hipnose pode ser muito útil naqueles casos em que ansiedade antecipatória tira êxito a outras técnicas."
Eduardo Augusto Remor
(Psicólogo, Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental
dos transtornos de ansiedade e depressão pelo Centro Clínico Bertrand Russel (Madrid),
Doutorando no Departamento de Psicologia Biológica e da Saúde
da Faculdade de Psicologia da Universidad Autónoma de Madrid,
e pesquisador colaborador no Serviço de Hematologia e Hemoterapia do
Hospital Universitário La Paz, Madrid
(artigo completo)
Ver video
"RTP2 - Sociedade Civil - Medos e Fobias - Reportagem com Mário Rui Santos"
.Tabagismo - deixar de fumar, controlo do hábito...
"Fumadores que participaram numa sessão de hipnoterapia apresentam melhores resultados como não fumadores durante 6 meses, comparados com os que usaram apenas substitutos de nicotina"
Estudo apresentado na CHEST 2007
(73rd annual international scientific assembly of
the American College of Chest Physicians ACCP)
(artigo completo da Medical News - 23/10/2007 - inglês)
=
(clique aqui para mais informações sobre o protocolo de tratamento por hipnose)
Ver video
"RTP2 - Sociedade Civil - Deixar de Fumar - Reportagem com Mário Rui Santos"
Artigo sobre hipnose e deixar de fumar publicado na revista
"Saúde Actual" (Março 08)
Página 1 (PDF)
Página 2 (PDF)
(Green & Lynn, 2000): A hipnose é adequada sob um ponto de vista eficácia/custo, pelo que se recomenda para eliminar o hábito de fumar.
.Síndrome do Intestino Irritável
"A hipnose pode ajudar os doentes com casos graves de Síndrome do Intestino Irritável (SII), afirmam cientistas britânicos.
Os investigadores da universidade King´s College London acreditam que a terapia pode ser útil na conexão
entre o cérebro e o intestino por meio de técnicas de relaxamento."
(artigo completo em Farmacia.com.pt - 2/11/2007 - em português)
"Segundo o professor Whorwell ( professor de medicina e gastroenterologia da Universidade de Manchester e Director do South Manchester Functional Bowel Service), embora sendo a hipnoterapia uma forma trabalhosa de tratamento tem tido um sucesso de 70%, pois é extremamente eficaz no SII em concreto,
para além de ser uma alternativa mais económica comparativamente com os caros medicamentos existentes no mercado."
in Science Daily (Sept.2005)
.Síndrome de Tourette
"Uma vez que os sintomas de ST são sensíveis a intervenções de auto-regulação do indivíduo,
tais como a hipnose, propomos que o treino da atenção possa ser usado tanto para controlar como para
melhor compreender a doença."
Raz A, Keller S, Norman K, Senechal D.
Vancouver Coastal Health Research Institute
.Gravidez e Parto
"Na gravidez: É uma técnica muito útil para «trabalhar» medos, ansiedades e angústias comuns nesta fase da vida. A grávida é ajudada a entrar num estado de profunda descontracção e incentivada a lidar com
o que mais a atemoriza. No parto: Ajuda a controlar a dor, relaxando os músculos e evitando a tensão que provoca as sensações dolorosas. Tudo se passa a nível mental.
O corpo está relaxado e o cérebro está absolutamente concentrado para que não existam medos ou tensões.
No Reino Unido, a hipnose é uma técnica aconselhada por muitas parteiras, a par de outras como a aromaterapia, a massagem e a acupunctura.
Os seus benefícios começam a ser comprovados cientificamente: uma revisão de estudos sobre terapias alternativas no parto publicada no Cochrane Review, em Junho de 2006, reconheceu os benefícios da hipnose no alívio das dores."
in Revista Pais e Filhos - Agosto 2007
.HIPNOSE CLÍNICA COM CRIANÇAS
Milling y Costantino (2000): A hipnose é provavelmente eficaz na enurese e mostra-se prometedora para a redução de vómitos e náuseas provocadas pela quimioterapia, dor da aspiracão de medula, punções lombares e dor em geral.
.Controlo da dor
"Nos estudos efectuados o Tai chi, yoga, hipnose e relaxamento progressivo foram significativamente associados à redução da dor (dor não maligna)."
in Pain Medicine May/June 2007
sobre o estudo efectuado por
Natalia E. Morone, MD, MSc,**Department of Medicine, Division of General Internal Medicine and Carol M. Greco, PhDDepartment of Psychiatry, University of Pittsburgh, Pittsburgh, Pennsylvania, USA
"...medidas não farmacológicas como o relaxamento progressivo ou a hipnose podem ser aplicadas a condições não malignas que provoquem dor."
American Academy of Pain Medicine - June 20, 1998.
Podem alcançar-se reduções importantes da dor nos casos de queimaduras, aspirações de medula óssea e em trabalho de parto.
A redução da dor hipnoticamente sugerida é um tratamento bem estabelecido: Cerca de 75% dos indivíduos experimenta um alívio com a hipnose em diferentes tipos de dor.
Os efeitos são comparáveis em voluntários e em pacientes clínicos.
As pessoas medianamente sugestionáveis conseguem os mesmos resultados que as pessoas altamente sugestionáveis (Montgomery, Du Hamel & Reed, 2000).
.Problemas dermatológicos - eczema, psoríase, dermatite atópica...
.Hipertensão
.Alívio dos sintomas de asma
*Perspectiva da Mayo Clinic sobre a hipnose
(artigo em inglês)
TINNITUS, ZUMBIDO ou ACUFENO
Alguns estudos exploraram o uso da hipnose como uma terapia complementar para o tinnitus, com resultados variados. Um dos métodos testados é a hipnose Ericksoniana, em que a terapia visa reduzir a intensidade e o incômodo do zumbido. Um estudo aplicou essa técnica em um grupo de 393 pacientes, resultando em melhorias na qualidade de vida e redução dos sintomas para cerca de 90% dos participantes, especialmente quando associado a uma abordagem multimodal, como relaxamento e reestruturação cognitiva. Esses resultados permaneceram estáveis mesmo após seis a doze meses do tratamento.
.HIPNOSE EM MEDICINA
Pinell y Covino (2000): estudos razoavelmente bem controlados realizados com pacientes cuidadosamente seleccionados mostram eficácia em: preparação pré-operatória em pacientes de cirurgia, pacientes com asma (especialmente os pacientes altamente hipnotizáveis), pacientes com problemas dermatológicos (psoríase e verrugas), cólon irritável, hemofilia, náuseas e vómitos posteriores à quimioterapia.
Montgomery, David, Winkel, Silverstein, & Bovbjerg (2002): meta-análise com pacientes submetidos a cirurgia mostra que os grupos de pacientes que receberam hipnose como coadjuvante melhoraram em termos de seis categorias clínicas: menos afecto negativo (ansiedade e depressão), menos dor, menor uso de medicação contra a dor, menores níveis de pressão arterial, ritmo cardíaco e níveis de catecolaminas, melhor recuperação posterior: recuperação da força muscular, vómito pós-operatório e fadiga, menor tempo de tratamento: duração do procedimento e do ingresso hospitalar e melhoria de pacientes com diversos níveis de sugestionabilidade hipnótica.
Funcionamento eficaz, de igual modo, mediante intervenções gravadas (registos audio).
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.Fortalecimento da auto-estima, perda, luto, separação, motivação....
.Sonhos recorrentes, pesadelos, programação de sonhos, sonhos lúcidos...
.Distúrbios de sono - insónias (primárias, secundárias...),
enurese nocturna (perda de urina)
.Controlo de peso - perca de peso, obesidade, bulimia, anorexia...
.Disfunções psico-sexuais - impotência, ejaculação precoce, frigidez...
.Gaguejar - ensino e prática de técnicas de relaxamento e controle específicas
.Abuso de substâncias - álcool, drogas
.Roncopatia - ressonar...
.Bruxismo - cerrar, ranger os dentes....
.Roer as unhas
.Hiper-hidrose - sudorese exagerada generalizada ou localizada
.Visualização criativa - sistema imunitário, metabolismo, funcionamento cardíaco...
.Deficit de atenção/Hiperactividade
.Gestão da raiva
.Outras patologias, sintomas ou situações
relacionadas com o sistema nervoso ou estado psicológico
A hipnose, apesar de a palavra designar um estado psico-fisiológico (estado de hipnose), é entendida como todo o processo que recorre à indução desse mesmo estado modificado de consciência, caracterizado por uma atenção extremamente concentrada e, eventualmente, por um profundo estado de relaxamento (transe),
sendo uma ferramenta poderosa no tratamento de determinadas perturbações, fobias, alívio da dor, etc.
Este processo não envolve o sono, apesar da sua origem no nome do deus grego do sono - Hipnos.
Quando uma pessoa se encontra em transe hipnótico, o corpo pode estar num estado totalmente relaxado, mas a mente está alerta e extremamente focada. É, ainda, um estado perfeitamente natural.
A situação de transe hipnótico pode ser comparada a algumas situações do quotidiano, como quando alguém se sente completamente absorvido pela leitura de um livro ou pelo visionamento de um filme - estas poderão
ser consideradas situações de transe leve.
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"Hipnose: Estado mental transitório, que se assemelha a um estado de sono ainda que afecte um sujeito acordado. É caracterizado pela ausência de reacção aos estímulos do meio ambiente, uma ausência de iniciativa comportamental, uma sugestibilidade extrema e geralmente um esquecimento consecutivo após o retorno ao estado normal.
A hipnose é provocada por diferentes métodos: fixação de um ponto luminoso, do olhar do hipnotizador, ou pela escuta da sua palavra. Existe um acordo geral na consideração de que, nos sujeitos predispostos (em particular nos estados histéricos) e em circunstâncias particulares (transes religiosos), a hipnose pode sobrevir espontaneamente (estado hipnóide descrito por J.Breuer). Os homens parecem ter desde sempre provocado e utilizado estados de hipnose para fins mágicos, terapêuticos e religiosos.
A sua história científica começa com A.Mesmer que, em meados do século XVIII, em Viena e depois em Paris, desenvolveu a prática da hipnose com fins terapêuticos e experimentais sob o termo de magnetismo animal. Este uso médico foi desenvolvido e autenticado em Paris por J.Charcot e em Nancy por H.Bernheim. O primeiro defendeu a ideia de um estado particular de consciência e associou a sugestibilidade hipnótica ao terreno histérico. O segundo evocou o papel da sugestão simples e introduziu o uso terapêutico da hipnose em numerosas indicações médicas.
A prática terapêutica da hipnose divulgou-se muito rapidamente na Europa, e na América, enquanto que em França, apesar dos trabalhos de P.Janet, ela desapareceu como terapêutica e como objecto de investigação psicológica, até aos trabalhos de L.Chertok nos anos 1950. São sobretudo os mecanismos psicológicos e psicofisiológicos da hipnose que suscitam grande número de trabalhos. O debate mais ardente refere-se à própria natureza do estado de hipnose. Para uns, trata-se de um estado de consciência particular, que não é nem sono nem estado de vigília, e que seria provocado por uma concentração selectiva da atenção, paralela à sugestão do hipnotizador. Para outros, o estado de hipnose consiste numa estratégia cognitiva que o sujeito adopta para obedecer às indicações do hipnotizador. Esta estratégia assentaria numa concentração deliberada da atenção para as tarefas solicitadas e uma "desatenção" selectiva para qualquer outra solicitação. É fundamental observar que, mesmo nesta segunda perspectiva, o estado de hipnose difere radicalmente da simples simulação.
Uma segunda questão diz respeito à predisposição para a hipnose. Foram construídos numerosos testes ou escalas de avaliação para distinguir os sujeitos facilmente hipnotizáveis. Está-se de acordo quanto à estimativa de que 30% dos indivíduos respondem a estes critérios. Em contrapartida, os traços de personalidade que definiriam estes indivíduos permanecem mal conhecidos. Outras questões que suscitam acesas controversas estão ligadas ao conhecimento que o sujeito conserva do seu estado (o observador oculto), à natureza da amnésia consecutiva (verdadeira amnésia ou esquecimento deliberado) e à eventual existência de correlatos psicofisiológicos (anomalias electroencefalográficas e electrodermais). Segundo as respostas obtidas, é a tese de um estado especial da consciência ou a de uma simples alteração das estratégias cognitivas que se encontra estabelecida."
D.Widlöcher
in Dicionário de Psicologia - de Roland Doron e Françoise Parot
Climepsi Editores - edição de 2001
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DEFINIÇÃO DE HIPNOSE DA SOCIEDADE PSICOLÓGICA BRITÂNICA (2000-02)[1]
O termo “hipnose” designa a interacção que se dá entre uma pessoa, o “hipnotizador”, e outra pessoa ou pessoas, o “sujeito” ou “sujeitos”.
Nesta interacção, o hipnotizador tenta influir na percepção, sentimentos, pensamentos e condutas dos sujeitos, pedindo-lhes que se concentrem numa ideia ou imagem capazes de evocar os efeitos que se pretendem atingir.
As comunicações verbais que o hipnotizador utiliza para alcançar esses efeitos designam-se por sugestões.
A diferença entre as sugestões e qualquer outra classe de instruções, radica na ideia de que as sugestões implicam que as respostas experimentadas pelos sujeitos tenham um carácter involuntário ou se experimentem sem esforço.
Os sujeitos podem aprender a utilizar os procedimentos hipnóticos sem necessidade do hipnotizador, processo este denominado “auto-hipnose”.
[1] Sociedad Británica de Psicología (2002). La naturaleza de la hipnosis. Valencia: Promolibro.
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DEFINIÇÃO DE HIPNOSE DA AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION (Divisão 30 - Society of Psychological Hypnosis-, 2004)
“Habitualmente, a hipnose comporta uma introdução ao procedimento durante a qual se diz a um sujeito que se apresentarão sugestões de experiências imaginativas. A indução hipnótica é uma sugestão, extensa e ampla para usar a própria imaginação, que se dá no começo (inicial), e que pode incluir maiores detalhes (elaborações) da introdução.
Utiliza-se um procedimento hipnótico para fomentar e avaliar respostas às sugestões. Ao usar a hipnose, uma pessoa (o sujeito) é guiado por outra (o hipnotizador) para que responda às sugestões de mudanças na experiência subjectiva, alterações na percepção, sensação, emoção, pensamento ou conduta. As pessoas podem aprender também auto-hipnose, que é o acto de administrar procedimentos hipnóticos a si mesmo.
Se o sujeito responde às sugestões hipnóticas, geralmente infere-se que se induziu uma hipnose.
Muitos crêem que as respostas e experiências hipnóticas são características de um estado hipnótico. Ainda que alguns pensem que não faz falta usar a palavra “hipnose” como uma parte da indução hipnótica, outros vêm-na como essencial.
Os detalhes dos procedimentos e sugestões hipnóticas diferem segundo os objectivos de quem a pratique e dos propósitos da tarefa clínica ou de investigação que se tenta realizar. Tradicionalmente, os procedimentos incluem sugestões para relaxar, ainda que a relaxação não seja uma parte necessária para a hipnose, podendo-se usar uma ampla variedade de sugestões, incluindo as sugestões de alerta.
Tanto nos âmbitos clínicos como de investigação podem-se usar sugestões que permitam avaliar o alcance da hipnose, comparando as respostas com escalas estandardizadas. Se bem que a maioria dos sujeitos possa responder, pelo menos, a algumas sugestões, as pontuações das escalas devem abarcar uma amplitude que oscile desde o elevado ao insignificante. Tradicionalmente, as pontuações agrupam-se nas categorias de baixa, média e alta.
Tal como ocorre com outras medidas de constructos psicológicos, como a atenção, a probabilidade de alcançar a hipnose aumenta com a pontuação do indivíduo.”
O nosso sistema - corpo e mente - é capaz de coisas fantásticas, mas por vezes quando a mente está cansada o corpo pode inquietá-la e fazê-la sorrir, agir, mudar...
Outras vezes o corpo está cansado mas a mente está activa, e o contrário pode acontecer: levando a que o corpo desperte e materialize/concretize aquilo que a mente pede.
E ainda, outras vezes estarão estes dois especiais componentes cansados (corpo e mente),
sendo aí o papel que a alma (ou o espírito) tem fundamental para a mudança.
Por isso é tão importante quebrar rotinas e fazer coisas diferentes, activar o corpo, usar os sentidos, sentirmo-nos vivos.
Por isso é tão importante AGIR, nutrirmo-nos emocionalmente.
De uma forma mais interessante que a utilização de anti-depressivos ou ansiolíticos, você usa o corpo e a sua mente para produzir outros químicos bem mais poderosos e bem mais eficazes.
É por isso que a minha forma de trabalhar com as pessoas é cada vez menos convencional, comparando com o velho modelo terapêutico.
Por isso, para além das sessões presenciais você poderá receber emails, sms ou discutir estratégias e dinâmicas mentais ao telefone.
Em processos de mudança é isto que me faz sentido.
É também por isso que não vejo as pessoas com que trabalho como pacientes, clientes ou doentes, mas sim mutantes (pode parecer-lhe um pouco excêntrica esta minha expressão, mas é um risco calculado :).
Nestes processos de mudança a utilização das técnicas hipnóticas (auto-hipnóticas) é uma ferramenta poderosa, mas a concretização dessas mudanças nos comportamentos, nas vidas das pessoas é uma materialização que eu posso acompanhar sempre que a pessoa estiver disposta a receber esse apoio.
É um trabalho de equipa, no sentido de uma revolução interior..
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O processo hipnoterapêutico contém várias etapas:
o rapport - em que o terapeuta apresenta a sua estratégia, explica o método e
responde a todas as questões do paciente;
a indução - em que o transe é induzido ao paciente, com indicações progressivas de relaxamento;
o aprofundamento - em que se aprofunda o estadode transe do paciente para um mais eficaz tratamento;
a sugestão - mensagens que dão indicações claras sobre como o indivíduo deverá
reagir a um determinado estímulo, após o despertar - de acordo com a sua vontade e desejo;
o despertar - momento em que se desperta o paciente, com todas as sensações normais de volta ao seu corpo.
*É ainda importante referir que esta forma mais clássica de utilização da hipnose é, na maior parte dos casos, feita por mim como modo de sumarizar e integrar todo um conjunto de novas directivas, perspectivas ou auto-sugestões, debatidas e construídas ou realizadas previamente com cada pessoa.
De acordo com o seu objectivo, problema ou sintoma.
= = =
Sugestões pós-hipnóticas
As sugestões pós-hipnóticas são frequentemente usadas para ajudar a alterar determinados comportamentos do indivíduo.
Durante o transe o terapeuta sugere à mente inconsciente do indivíduo que, depois de despertar,
e quando um determinado desejo for suscitado ou passe por uma determinada situação, ele responda de uma forma específica e diferente da habitual. De acordo com o desejo e a vontade do indivíduo.
Por exemplo, suponha que se sente em stress ou deprimido e imagine que neste caso, por efeito de uma sugestão hipnótica eficaz, em vez de continuar a refugiar-se no comportamento negativo habitual, que tanto o(a) vem fazendo sofrer, espontaneamente, em si surge, num impulso profundo, uma vontade firme de fazer algo diferente, de fazer algo que até lhe dê prazer, como por exemplo ir passear, ver pessoas e lugares ou
simplesmente ir à janela, sabendo que vai respirar fundo, gostosamente, e que só com isso se vai sentir logo, distante daquele hábito, que tanto o (a) tem feito sofrer, que se vai sentir bem melhor...a caminho da tranquilidade, da paz...
A cada paciente é feita, quando possível, uma entrevista telefónica de triagem e posteriormente um questionário que visa recolher informação de base sobre : dados pessoais, dados clínicos de importância, motivação pessoal e questões pessoais sobre a hipnose.
A primeira sessão é acima de tudo uma sessão de conhecimento mútuo, de análise da situação que se pretende trabalhar, de esclarecer as questões relativas à hipnose, realização de alguns exercícios de relaxamento, eventual ensino de auto-hipnose e discussão da estratégia a seguir.
Também uma perspectiva sobre o número de sessões necessárias (ou não) será avançada nessa primeira sessão.
No entanto, quem procura este tipo de abordagem deverá contar sempre com um número mínimo incial de sessões entre as três e quatro sessões, cujo intervalo em dias é proposto pelo terapeuta.
Algumas pessoas questionam-me sobre a possibilidade de se fazerem acompanhar por alguém - não é uma situação com a qual eu concorde habitualmente, mas sei que todos necessitamos de nos sentir calmos e
seguros com o ambiente, com o método e com o facilitador.
Por isso, pontualmente, concordo
com a presença de outra pessoa na primeira sessão.
A indivíduos que estejam a ser medicados com ansíoliticos, anti-depressivos e outros fármacos similares
poderá ser recomendada a não participação nestas sessões.
Cada sessão tem uma duração média estimada de 60 a 90 minutos, dependendo das situações específicas que se pretendem trabalhar.
Nota importante: Traga roupa e calçado confortável para as sessões. O seu conforto físico é fundamental para o bom desenvolvimento dos trabalhos em cada sessão.
= = =
A hipnose clínica/hipnoterapia não é uma técnica mágica ou esotérica que resolva ou "cure" questões de uma forma isolada.
Esta abordagem terapêutica fornece ao paciente um conjunto de técnicas que contribuem para que este mobilize todos os seus recursos interiores, em favor da alteração de um sintoma ou controlo de uma determinada situação.
Antes de recorrer à hipnose clínica/hipnoterapia deverá consultar o seu médico de forma a obter um diagnóstico ou despiste de causas fisiológicas do seu sintoma.
A hipnose não é uma cura mágica e só é eficaz se o indivíduo quiser realmente alterar os seus comportamentos e envolver-se no processo.
Para além da vontade, também o respeito do indivíduo pelas recomendações do terapeuta ao efectuar o "trabalho de casa", os respectivos exercícios de relaxamento ou de visualização, são fundamentais
para a eficácia desta abordagem..
MRS - Hipnoterapia, Aconselhamento e Mentoria
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